Programa do Ministério da Saúde está em fase de implementação na UPA Benedito Bentes
Uso da tecnologia para melhoria da qualidade assistencial e garantia de um acolhimento de excelência em cardiologia. Este é o objetivo do projeto “Apoio à Implementação das Boas Práticas na Atenção à Cardiologia e Urgências Cardiovasculares” do Ministério da Saúde. A iniciativa está em fase de implantação na UPA – Unidade de Pronto Atendimento e Benedito Bentes, unidade custada pela Prefeitura de Maceió e gerenciadas pelo ISAC – Instituto Saúde e Cidadania.
O programa proporcionará um acolhimento mais eficaz a paciente com doenças cardíacas na unidade e auxiliará na redução da taxa de mortalidade no atendimento ao infarto agudo do miocárdio. Uma equipe do PROADI-SUS – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde fez uma visita técnica à UPA para iniciar o processo de implementação do serviço.
“A adesão ao programa tornará a assistência ainda mais qualificada e segura. Os pacientes que derem entrada em nossa UPA com quadro clínico de indicação cardíaca serão monitorados e avaliados por umas das melhores equipes de especialistas de forma remota, tendo, assim, a oportunidade de um diagnóstico mais preciso e encaminhamento ágil ao melhor método terapêutico de acordo com cada caso”, explicou Douglas Teixeira, diretor-geral da UPA Benedito Bentes.
Agilidade
O programa consiste na implantação de uma central equipada nas unidades de urgência e emergência que permite a transmissão remota do resultado dos eletrocardiogramas para um grupo de especialistas, que analisará de imediato o quadro clínico do paciente.
Com o programa de Telemedicina é possível fazer os laudos de exames durante 24 horas por dia e em até dez minutos a partir de seu recebimento, por meio de aparelhos instalados na UPA.
Os pacientes com sinais iniciais de infarto, por exemplo, podem ser encaminhados para hospitais especializados de forma precoce, aumentando significativamente as chances de sobrevida, além de evitar sequelas permanentes.
A observação remota especializada assegura a melhora dos indicadores de desempenho e qualidade, bem como permite o desenvolvimento de estratégias para o melhor cuidado do paciente cardiológico com potencial impacto na segurança do paciente e desfechos clínicos.