Quadro com telas em miniatura.

Colaboradores relatam experiência de participar do programa de combate à sepse

A programação faz parte da I Semana Integrada de Segurança do Paciente, que segue até sexta-feira, 17/09

Como parte da programação da I Semana Integrada de Segurança do Paciente do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania, foi realizada, na noite de segunda-feira, 13/09, uma live no canal do YouTube do instituto, com o tema “Sepse – conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção”. O assunto foi escolhido porque no dia 13 de setembro comemora-se o Dia Mundial da Sepse.

Na ocasião, os colaboradores das UPAs – Unidades de Pronto Atendimento Trapiche da Barra e Benedito Bentes, ambas localizadas em Maceió, foram os convidados da conversa ao vivo, mediada pela jornalista Bianca Teixeira.

Contribuição

A experiência das UPAs de Alagoas no projeto nacional de identificação e tratamento precoce da sepse, coordenado pelo Hospital Sírio-Libanês, em parceria com o Ministério da Saúde, foi um dos destaques do bate-papo.

“Das 60 UPAs que havia no Brasil, em 2019, escolheram 10% para participar deste projeto. Então as UPAs Benedito e Trapiche da Barra foram inseridas, e foi quando tudo começou. Nós já tínhamos um protocolo, mas melhoramos com as ferramentas que nos foram apresentadas”, explicou Caroline Rodrigues Leite, enfermeira e coordenadora assistencial da UPA Trapiche da Barra.

Ela também ressaltou que o protocolo de sepse adotado nas unidades foi uma construção formada principalmente pela equipe assistencial. “Nós, que compomos a gestão, só demos o pontapé, mas quem foi ditando o caminho para chegar onde estamos foram eles”.

Sinais

Jamerson Calheiros, técnico de Enfermagem na UPA Benedito Bentes há seis meses, compartilhou sua experiência e disse que a adoção do protocolo é fundamental para diminuir o índice de mortalidade.

Ele também lembrou que qualquer funcionário da unidade está apto a abrir o protocolo, caso identifique que os sinais vitais do paciente estejam irregulares. “Por isso estamos sendo constantemente treinados, para saber quando um paciente chega à UPA com sepse e agilizar o tratamento”, disse.

Pandemia

Um momento desafiador levantado pelos colaboradores durante o bate-papo foi a covid-19, que contribuiu para o aumento do problema dentro das unidades de saúde. “A primeira hora é primordial para salvar a vida do paciente. Durante a pandemia, isso foi ainda mais desafiador, pois os sintomas de pacientes graves do coronavírus eram semelhantes aos causados pela sepse, mas graças aos treinamentos e ao protocolo adotado, enfrentamos as dificuldades”, disse Ana Raquel, enfermeira na UPA Trapiche.

Para finalizar a conversa, os colaboradores fizeram uma reflexão sobre a importância da integração e dedicação de toda a equipe para que o protocolo de sepse continue sendo um case de sucesso nas unidades.

“Toda a equipe se doou para a implantação do protocolo, todos tiveram consciência da importância de que o projeto tinha que dar certo. Sem dúvida, os resultados de hoje são fruto do esforço e engajamento de todos”, concluiu Jeani Santos, enfermeira na UPA Benedito Bentes.

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