Agenda faz parte do Projeto Sepse nas UPAs, realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o hospital
O time da UPA – Unidade de Pronto Atendimento Benedito Bentes recebeu a visita técnica do Projeto Sepse nas UPAs, desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Sírio Libanês.
Os visitantes percorreram a unidade para conhecer a infraestrutura e as áreas e, também, se reuniram com uma parte da equipe para tratar sobre as melhorias implementadas pela UPA a partir do projeto e seus impactos no desfecho clínico dos pacientes atendidos pelos profissionais do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania, organização social responsável pela gestão da UPA Benedito Bentes.
Douglas Teixeira, diretor-geral da unidade, comentou como tem sido a experiência. “Atuamos com base em um processo de melhoria contínua. Por isso, o Projeto Sepse nas UPAs tem contribuído para que a nossa unidade seja cada vez mais segura para o paciente com sepse. Uma parte da nossa equipe participa das orientações e dissemina as informações para os demais e, assim, temos adotado diversas estratégias para ampliar a qualidade do atendimento”, contou o gestor.
Como funciona o projeto?
O Projeto Sepse nas UPAs é realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Sírio Libanês. Contando com o apoio das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, o projeto tem o objetivo de capacitar profissionais da saúde para a identificação precoce de pacientes com sepse atendidos em unidades de urgência e emergência do SUS – Sistema Único de Saúde.
As orientações são feitas de maneira presencial e à distância, com a participação de, pelo menos, quatro profissionais por unidade que atuarão, posteriormente, como disseminadores dessas informações na UPA onde atuam.
A metodologia utilizada se baseia no modelo de melhoria contínua do IHI – Institute for Healthcare Improvement (IHI), uma das maiores organizações de saúde do mundo.
Atualmente, 49 UPAs participam do ciclo 1 do projeto, que será encerrado em outubro deste ano. Outras 42 integrarão o ciclo 2, previsto para começar em junho.
A escolha das unidades pelo Ministério da Saúde é baseada em critérios como: porte 2 ou 3 – entre as opções V a VIII; classificação de risco 24h realizada pelo profissional enfermeiro; estar em dia com a prestação de conta junto ao Ministério e disponibilidade de antibióticos descritos na Portaria número 2048, de 5 de novembro de 2002.
O que é sepse?
Mais conhecida como infecção no sangue ou infecção generalizada, a sepse é a principal causa de morte em UTIs – Unidades de Terapia Intensiva, segundo o ILAS – Instituto Latino Americano de Sepse. Ela é o mau funcionamento dos órgãos, com risco de morte, provocado pela ação de micro-organismos no corpo, como bactérias e vírus.
A identificação precoce dos sinais e sintomas da sepse é determinante para o desfecho favorável para o paciente.